As excepções


Rapazes que, apesar de terem a sua percentagem de irreverentes (quem não a teve, na adolescência?) são educadíssimos, simpatiquíssimos, atenciosos e conseguem ter uma conversa em que facilmente lhes dávamos mais de trinta anos. Quem diz rapazes, diz também raparigas: responsáveis, queridas e com a cabeça no sítio certo.

Chegou-se a um ponto



Hoje em dia há adolescentes (viva as excepções, que existem e são amorosas!) que nem os pêlos da barba têm ainda completos ou que ainda nem de saltos altos conseguem andar, mas já fumam, já andam com mais maquilhagem do que mulheres de trinta e quarenta anos, já conduzem e já bateram com o carro mais vezes do que pessoas de setenta com quarenta anos de carta de condução. Ainda não conseguem pagar com o próprio dinheiro os livros escolares, mas já conseguem pagar saídas nocturnas, férias de amigos, trips de surf, and so on.

Ainda nem são capazes de perceber que a pessoa que varre ruas e com quem gozam, nos seus bonés demasiado grandes, calças demasiado descaídas e ténis demasiado pesadões, são possivelmente pessoas melhores do que aquelas em que eles se tornarão.

Esta é uma imagem de uma parte da juventude que se vê por aí. Em que se humilham gratuitamente, em que mandam nos pais (mandam mesmo, isto não é exagero), em que esfaqueiam dezassete vezes outra pessoa por causa de um telemóvel [ver artigo], em que batem uns nos outros e depois como se isso não bastasse, não só filmam a cena como se de um acto heróico se tratasse, como ainda a publicam na internet, qual filme premiado para um festival de cinema caseiro. E estamos assim. O que está na moda para alguns, é ser rufia e armar confusão. Filmar tudo, para existirem sempre provas de tais façanhas, que ninguém pode ser popular sem provas.

Hoje em dia quanto mais rufia, mal educado e desordeiro for um rapaz, mais popular é. Antigamente eram simplesmente considerados sem salvação  e não era difícil imaginá-los a desentupir sanitas e a ganharem um euro por hora, quando chegassem à idade adulta.

Para dar uma bela vista de olhos


No novo blogue da Dulce, onde se podem encontrar vários tipos de roupa, bem como sapatos e malas! Aproveitem e passem lá depressa, porque num piscar de olhos, umas sandálias lindas já foram vendidas. A melhor parte: tudo por "Tuta & Meia", não fosse esse o nome do blogue!

Devem ser baratos e qualquer uma de nós os poderá comprar


 (Fotografias em tamanho maior de todos os vestidos e mais detalhadas aqui)

[Nos nossos sonhos, claro, mas ainda assim...] O quê? Os vestidos da Princesa Diana, que consta que vão para leilão no dia 23 de Junho, na Waddington's Auction House, no Canadá. São todos muito elegantes, mas há uns particularmente lindos...


Há muito tempo que não me ria tanto


Há muito tempo que não estava num jantar tão divertido. Há muito tempo que já não passava horas sem pensar em mais nada. Foi maravilhoso, para não dizer perfeito. Quando levei aquele bolo de aniversário nas mãos, não sabia ainda o quão espectacular seria a noite. Aos meus queridos amigos que hoje fizeram anos e que nos proporcionaram a todos um jantar tão especial, um Feliz Aniversário. Ainda bem que gostaram tanto do bolo (do qual nem sobrou nada, o que só pode ser bom sinal!) Que Deus vos dê o que de melhor há no mundo: os melhores momentos, as melhores pessoas, os melhores lugares, os melhores sentimentos!

Cá vamos nós novamente para uma sessão de cinema


Cada vez mais me apercebo do quão bem me sabem estas sessões de cinema com a minha querida Kitty. Divertimo-nos muito e, como se não bastasse, ainda aproveitamos para ver as novidades musicais e literárias da Fnac. Só coisas boas, portanto. 

O que de melhor se pode saber acerca de um hate-blogue


Podemos não saber, por exemplo, o que é que os autores fazem quando acordam, se tomam ou não banho, se almoçam fora ou em frente ao computador enquanto escrevem mais cinco ou seis posts para preencher o tempo. Podemos nem saber se penteiam o cabelo para a esquerda ou para a direita, de que cor é a escova de dentes deles e se calçam primeiro o sapato esquerdo ou o direito. Tudo detalhes essenciais, claro está. Mas sabemos outras coisas insignificantes. E isso basta-nos. Assim, a título de exemplo, lembro-me que podemos saber por exemplo de uma investigação que foi iniciada este mês dedicada exclusivamente àquele hate-blogue. São daquelas coisas pequenas e insignificantes que se sabem entre amigos. Conversa puxa conversa. O mais engraçado disto tudo é que os autores nem sequer sonham/imaginam/equacionam que possa ser possível tal coisa. It's a pity. É esperar que da próxima vez que criem um hate-blogue, se lembrem de não por links directos para os blogues de quem falam. É esperar que da próxima vez se lembrem de não referir exactamente, palavrinha por palavrinha, os títulos dos blogues de quem falam. No entretanto, deseja-se que escrevam muitos mais posts! Quanto mais material, melhor.

Isto só me faz lembrar um ditado que diz assim: Gato escondido com o rabo de fora. É patusco, no entanto.

[Pequeno excerto do Código Penal]

ARTIGO 180.º
(Difamação)
1- Quem, dirigindo-se a terceiro, imputar a outra pessoa, mesmo sob a forma de suspeita, um facto, ou formular sobre ela um juízo, ofensivos da sua honra ou consideração, ou reproduzir uma tal imputação ou juízo, é punido com pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 240 dias.
ARTIGO 181.º
(Injúrias)
1- Quem injuriar outra pessoa, imputando-lhe factos, mesmo sob a forma de suspeita, ou dirigindo-lhe palavras, ofensivos da sua honra ou consideração, é punido com pena de prisão até 3 meses ou com pena de multa até 120 dias.

Simple things in a good life ♥

Como os sentimentos dos outros nos conseguem mudar


Quando pedi para escreverem o melhor que pudessem como se sentiam (sendo que a frase começava com: Eu sinto...) o Gonçalo escreveu uma frase que me desconcertou. Enquanto caminhava perto dele, consegui ler que ele escrevia "Eu sinto vontade de saltar de um prédio de dez andares." Pareceu-me uma frase muito objectiva e directa, e, embora os erros ortográficos, fazia muito sentido, sintacticamente. Perguntei-lhe baixinho porque é que se sentia assim. Ele explicou-me que se sentia assim porque o pai dele era mau e a mãe tinha morrido. A frase dele incomodou-me muito, mas a razão pela qual ele a escreveu incomodou-me mais ainda. Vi então a frase da Matilde "Eu sinto-me triste por causa do meu pai e da minha mãe" e pedi à Matilde que a lesse alto, para que o Gonçalo não sentisse que era o único no mundo a sentir-se assim. Depois, falei-lhes do facto de, quando nos sentimos assim, termos de dizê-lo a quem nos magoa e, mais ainda, termos de procurar amizade e compreensão em mais pessoas, para que nos possam ajudar a curar as nossas feridas. O Gonçalo pegou no lápis, depois de me olhar muito atento, com o dedo a torcer um dos olhos. 
Começou a escrever. Aproveitei e disse a todos para escreverem mais, se quisessem. Quando espreitei para a folha do Gonçalo, estava escrito: "Eu sinto vontade de saltar de um prédio de dez andares feito de legos e sinto vontade de ser uma criança feliz."

Mais uma ida ao cinema


Espero não me desiludir. Parece ser uma boa história. Vamos lá ver!

Finalmente chegaram os episódios novos


Já não se aguentavam os antigos, a repetirem-se cinco, seis e sete vezes no mesmo mês. Por muito que adore ver a Oprah, episódios novos nunca fizeram mal a ninguém.

Preciso que Deus me dê muita concentração


A ponto de estar hipnotizada com este projecto. De não ver mais nada à frente. Amen.

Aspecto macabro à parte

Rick Genest

Há qualquer coisa na expressão facial dele muito bonita. E tem estilo (a lot of it). Só uma pessoa com muito estilo é que conseguiria estar totalmente tatuada e continuar bonita. Continuar a ter tanta classe.

Um bom entendimento numa amizade é


Dividirmos um pacote familiar de M&M de amendoim e dizermos:

Pessoa minha amiga: Não gosto muito dos coloridos. Prefiro os castanhos, parecem mais chocolate a sério.

Eu: Eu não gosto dos castanhos, prefiro os coloridos. 

E ficou assim resolvido o nosso problema. Lindo.

O momento alto do dia



Estava eu a amuar porque não consigo começar a escrever um projecto  (não me surge um bom começo) quando recebo uma mensagem de telemóvel que dizia assim « Olá. Eu sei que fizeste aquilo para chamar a minha atenção... Conseguiste... Nestes meses tenho pensado muito em ti... » Eu não estava preparada para aquilo. Esta mensagem vinha de um rapaz meu amigo e que, por me ter falado em namoro e me dizer que não me via só como amiga, fez com que eu tivesse de deixar as coisas bem claras em como eu não estava nada (nada, nada) interessada nele. Ele aceitou, mas afastou-se. Como se afastou e deixámos de nos falar, acabei por apagá-lo dos meus amigos do Facebook e apagar o contacto dele. Acontece que ele, tal como disse na mensagem, achou que o facto de eu o ter apagado dos amigos há meses era uma chamada de atenção, porque queria que ele voltasse e me contactasse. Ai sim? Não dei por nada.

Identifico-me imenso com este texto

 
 
« Eu sou daquelas pessoas que adoram... O que normalmente os outros detestam. O que é curioso. Gosto que seja assim. Por exemplo, gosto muito de chuva! A chuva não me incomoda nada. Gosto e pronto, nem sei dizer. Quase nunca ando de chapéu de chuva, mas gosto de andar de chapéu de chuva! Gosto muito de vento e não me incomoda ficar toda despenteada! Eu até sempre achei que as pessoas (não todas, não exageremos) ficam com uma graça natural quando estão despenteadas. Mais wild. E gosto disso... Gosto de pessoas solitárias, que não estejam sempre rodeadas de amigos e família. Gosto de ver alguém sozinho numa estação, numa livraria, num café e numa loja de decoração. Gosto de pessoas que fazem porcaria e não se importam com o que os outros vão pensar, desde que depois tentem corrigir o seu erro. Gosto de pessoas que não sorriem muito. Esta é mesmo estranha, bem sei, mas é a verdade. Gosto mesmo muito de pessoas mais fechadas, que não passam a santa vida delas a sorrir como se toda a sua vida fosse maravilhosa. Por consequência disto, gosto de fotografias de pessoas sérias. Que ficam sérias. Gosto da honestidade delas e das expressões dos olhos. Normalmente dizem-me mais do que as fotografias de pessoas com sorrisos pepsodent. »
 
 

As pessoas especiais


Uma das minhas melhores amigas, uma das pessoas que me conheceu melhor (e são tão poucas) foi para freira. Ela sempre foi daquele tipo de pessoas que acredita em Deus, apesar de todos os maus momentos da vida. Sempre respeitou todas as pessoas, até as mais diferentes ou  mais estranhas. Penso muito nela, mas hoje pensei especialmente nela. Sinto um grande orgulho pela vida que ela construiu, apesar de tudo. E sinto um grande orgulho por termos partilhado anos de bons momentos, de momentos difíceis que ultrapassámos juntas, de amizade e de confidências.

"I hope you'll find your freedom, for eternity..."
(Robbie Williams)

Eu e o Discovery Channel


Já estamos assim. Ou melhor, eu já ando assim. Cada vez gosto mais dos programas.

Outros assuntos preocupantes


 Credo! Diz-se por aí que há muitos professores que andaram em "instituições" durante 2 ou 3 anos e que passaram a ter carreiras subitamente de 20 ou 30 anos, ficando no topo da carreira com ordenados chorudos. Afinal de contas, que mal é que isso poderia fazer ao nosso país? É só mais um zero ao lado de cada número.

Infelizmente, já lá vai o tempo do Roberto Carneiro

(Dr. Roberto Carneiro - ex Ministro da Educação)

Já lá vai o tempo em que as medidas e os modelos de educação tinham em consideração quer professores, quer alunos. Ambas as partes e de forma justa. Mas o passado ficou lá atrás e estamos cada vez mais distantes dele.

Rien de rien



Para mim, numa relação, há poucas coisas piores do que não vermos que a outra pessoa não nos liga absolutamente nada, rien de rien e não conseguirmos ver isso, ter noção disso. Já conheci várias pessoas nessa situação e nenhuma delas pareceu notar o mesmo que nós, pessoas que estão de fora. Bem sei que quando se está do lado de dentro, ver todos estes detalhes é quase uma missão impossível, mas julgo, sempre julguei, que há pistas por todo o lado e as pessoas não as vêem porque não as querem ver. Se calhar sou eu que no lugar daquela pessoa seria muito mais exigente. Não sei. Não gosto de super cola três, mas "eu no Brasil e tu no Japão" não me parece que vá funcionar, a não ser que façam a volta ao contrário no globo e isso só funcionaria com relações à distância, não nestes casos, onde a distância é simbólica. Mas estar a pedir misericórdia quase, não me parece bem. Se a outra pessoa não presta a atenção mínima, se já passou há muito a ténue linha de "ser distante q.b." para "não estar nem aí", acho que o normal seria dizer-lhe: au revoir

I ♥ my brother

Liam Hemsworth


Orgulho-me cada vez mais de ti. Do homem em que te tornaste. Orgulho-me de ter a certeza que nunca partiste nem nunca partirás nenhum coração. Orgulho-me de seres responsável e de saberes quais são as prioridades na vida. Orgulho-me de respeitares tanto as pessoas, mesmo as que nem conheces. Orgulho-me de nunca fazeres juízos de valor das pessoas que não nos são nada. Orgulho-me de seres tão inteligente. Orgulho-me de pensares pela tua cabeça e de nunca te deixares convencer por argumentos de amigos teus, colegas ou família. (Se calhar tenho de abrir aqui uma excepção para mim, não é?)  

Assim sim!


Já me andavam a enervar os dias em que de manhã chovia torrencialmente, à hora de almoço trovejava e à tarde fazia um sol magnífico. As pessoas que, de um momento para o outro, deixaram de calçar botas e foi vê-las de chinelos e sandálias abertas, devem ter passado um mau bocado. Felizmente, tive sempre em mente não mudar de estilo de calçado assim à doida. Mas hoje? Hoje fez um sol, um calor, uma luz! Que dia bonito! E bem acompanhado por um My Swirl, carregadinho de frutas, chocolate branco e bolacha... (Sigh)

Era uma vez...

Três tartarugas assim:



Pequeninas, fofinhas, uma carapacinha que mal se via,
umas patinhas do mais amoroso que há.

DEPOIS...
...
...
...
...
...
...
Cresceram.

Tornaram-se rebeldes, comilonas e matreiras. Passam o dia a 

a) comer
b) imaginar planos de fuga

Com tanta rebeldia junta, podiam ter ficado assim:



Não ficaram! Felizmente.

Podiam ter ficado assim:



Também não ficaram!

Mas ficaram deste género:



Enormes, pesadonas. Mas continuam lindas e adoráveis. É o que lhes vale.

Entretanto, há dias veio cá para casa outra. A quarta. E é pequenina ainda. Ohh...



Vícios de linguagem e afins que se aprendem na blogosfera


A blogosfera está cheia de vícios, de modas e de tiques de linguagem. Acho que é uma verdade comum a praticamente todos os blogues (incluindo o meu com um ou outro desses vícios, obviamente). Vai-se a um blogue e encontramos expressões que já conhecemos de outros blogues. Expressões como "ele é toalhas, ele é pratos, ele é garfos e talheres" para enumerar coisas; o "meu amor" ou, em alguns casos "o meu homem", para denominar o namorado/companheiro/marido/etc; "malvada" é uma palavra que surge como repolhos; "é giro que se farta";  "é de mim ou hoje..."

É de mim (cá está a que eu uso. Apanhada. Como se declara Miss Daisy? Guilty.) ou isto também já vos ocorreu?

O que os Finlandeses precisam de saber sobre Portugal


                                                                        Imperdível.

Interrompemos a emissão "tristeza e ansiedade" para abrir portas à "esperança"


Ontem pareceu-me que o tempo não avançava. O telefonema a relatar todas as mais ínfimas análises e a dizer-me que podíamos ter alguma esperança ou não nunca mais chegava. O meu telemóvel não tinha nenhuma chamada perdida. Nada. Depois do cinema, eu e a minha querida amiga Kitty Fane decidimos ir para a Fnac ver livros. E eu, já consumida pela ansiedade, em vez de esperar pelo telefonema, telefono eu. Pergunto se já têm algum parecer, se as análises já chegaram, se, se, se.
"Já. Já estão prontas e já veio o parecer."
O meu coração se não parou (eu acho que sim, mas possivelmente não) andou lá muito perto. A respiração sei que abrandou para um ponto quase de "viva mas por pouco". Fiquei de tal maneira nervosa que deixei de raciocionar e portanto a pergunta: "e então, qual foi o resultado" não me surgiu na cabeça. Fiquei calada. A senhora do outro lado do telefone deve ter tido pena de mim ou percebeu que eu estava num transe mental, quase. Disse-me: "Aguarde só um momento que eu vou chamar o Doutor responsável ao telefone." Esta frase quase que me matou. Pensei logo que se houvesse esperança ela me teria dito. Se teve de o ir chamar, era porque ele me ia dizer que não havia esperança nenhuma, nenhuma. Naqueles dez ou vinte segundos (eu acho que foram vinte horas) comecei a preparar-me psicologicamente para receber a má notícia e pronto: "Olhe, tem umas horas de vida." Mas não.
A voz do outro lado surge e diz: "Há esperança. Pequena e subjectiva, mas há."
Pronto, eu não quis ouvir mais nada. Quase que me apeteceu começar a dançar no meio da Fnac. Atirar fogos de artifício e andar a correr com luzes e bandeirinhas. Mas o choque e o alívio foram tão grandes que só contei à querida Kitty e depois mantive-me calma. As minhas energias foram-se todas por ali abaixo, com a expectativa e a ansiedade. O mundo recomeçou a girar, lentamente.

Isto tudo para dizer que estou de esperanças renovadas. E não há nada melhor do que isto. Amén.

Tarde de cinema com a querida Kitty Fane


Porque são momentos como estes que nos fazem permanecer calmos, apesar de todas as contrariedades da vida. Os bons amigos são assim: valem tudo e dão-nos o melhor do mundo: paz, alegria, serenidade. Até logo, que tenho um filme para ir ver.

Pensamentos


Sempre funcionei melhor quando tenho coisas importantes para fazer.
Agora que preciso de distrair a cabeça, funciono ainda melhor.

Verdades inconvenientes (para algumas pessoas)


Assim como não gosto que alguém que nada sabe sobre determinado assunto opine como se soubesse muito acerca daquilo (exemplo: uma pessoa que não é médica nem tem qualquer tipo de formação nessa área opina como se fosse médica) também não gosto quando algumas pessoas consideram que um drama é resolvido porque conhecemos alguém que trabalha numa área igual ou semelhante. Agora que tenho alguém tão próximo de mim e doente (isto é praticamente um eufemismo para: está prestes a morrer a qualquer momento) tenho-me apercebido que ambas as atitudes me têm incomodado. Ora me dizem variadas coisas e sugestões... Ou me dizem que estamos cheios de sorte, porque, afinal de contas, o meu pai é cientista. Sim, o meu pai é cientista. O facto de ele ser cientista não faz com que uma vida não se acabe de um momento para o outro. O facto de ele ser cientista e saber imenso sobre imensas coisas, não faz com que ele não olhe para este caso e também veja a dura realidade. Ele não pode inventar tratamentos em horas. Nem em dias. Enfim... Respiro fundo. A minha angústia e o meu sofrimento não me permitem chatear-me com nada nem pedir para que as pessoas não digam estas coisas. Deixo andar. É a vida. Escrevo só aqui para tirar isto de mim e depois fico normal. Além de que todas as restantes pessoas são compreensivas e adoráveis.

Mother's day ❤


Porque a minha Mãe me ama, me alegra, me consola e me transporta dentro do coração dela.

« I carry your heart with me,
   I carry it in my heart.

   I'm never without it. »

E. Cummings