Quando estamos em risco de poder perder alguém para sempre



Deixamos de ter força para fingir que estamos bem. Deixamos de ter paciência para determinadas coisas. Podemos tentar ocupar a cabeça com milhares de coisas (para não termos de pensar exclusivamente na realidade) mas há um momento em que deixamos pura e simplesmente de ter forças para passear, jantar fora, fazer posts sobre assuntos que nada têm a ver com o nosso sofrimento mas que servem para nos manter à tona... Distraídos da dor. Servem também para não demonstrarmos o que verdadeiramente nos dói cá dentro. Mas há um dia em que não falar do assunto já não nos ajuda. E a realidade abate-se sobre nós.

Não vás embora já. Por favor? É demasiado cedo para deixares de viver. Eu não te vou deixar ir embora.

Séries que facilmente apaixonam


O Sexo e a Cidade. Parece inacreditável, mas nunca me tinha posto a seguir esta série. Tinha visto um filme e pouco mais. Gostei, mas não o suficiente para ser seguidora das séries. Agora? Agora é outra história completamente diferente. Gosto imenso. De cada personagem, de cada momento em que a Carrie escreve no seu computador, a divagar sobre o amor, as relações e a vida. E adoro um pensamento que ela tem num episódio: "Can you ever really forgive, if you can't forget?"

Bons actores

Vince Vaughn


No mundo do cinema, e acho que da televisão, séries e afins, sempre existiram aqueles actores que tentavam ser hilariantes, cómicos, cheios de estilo, e mais não conseguiam do que parecer um tanto ou quanto tontos e, em casos extremos, ridículos. É raro o actor que gosto de ver a fazer comédia. Muito raro. Várias são as pessoas que me dizem que adoram, por exemplo, o Ben Stiller. Eu não consigo gostar dele. Acho que ele passa a barreira do "demasiado cómico para ter graça" vezes sem conta. Nunca vi um filme dele até ao fim. Por outro lado, considero que o Vince Vaughn tem imensa piada, sem parecer ridículo e sem ser exagerado. Tem a piada que tem e dali não tenta fazer mais sumo.

Hoje é o dia mundial do livro


Não imagino a minha vida sem livros. Mas, e tenho de dizer isto, quando me refiro a livros, refiro-me a livros de capa e folhas. Muitas palavrinhas ali impressas e muitas páginas por virar. Livros onde se possa pôr um marcador (para quem os usa - eu bem tento, mas tenho o vício de fixar pura e simplesmente a página onde vou). Claro que um livro não deixa de ser livro porque o lemos num formato, por assim dizer, tecnológico. Mas perde-se a graça toda que é andar com um livro aqui e ali. E o cheiro das páginas... E a sensação que é carregar um mundo inteirinho de personagens e sentimentos, conhecimentos ou factos históricos, numa só mão. Hoje é o dia mundial do livro. De todos os livros do mundo, o meu preferido é de Fernando Pessoa. "Livro do Desassossego" é o nome desse livro e creio que já o li mais de quinze vezes, até hoje. Tem as páginas já gastas e sujas, a capa já apanhou diversos estados de tempo e ele já viajou mais dentro da minha mala do que muitas pessoas que conheço. O meu segundo livro favorito é de um autor chamado James Barrie (vejam o filme Finding NeverLand "À procura da Terra do Nunca", se não sabem a quem me refiro). Ele escreveu-o. A esse livro lindo, lindo: "Peter Pan". O meu terceiro livro favorito chama-se The child "A criança que não queria falar", de Torey Hayden. Depois destes três, segue-se uma lista infindável de livros que li e que adorei. Desde enciclopédias de História (que adoro, adoro, adoro) até livros científicos. De tudo um pouco. A lista dos livros que não gostei também é longa. É que não basta um livro ser simplesmente isso: um livro. Tem de saber sê-lo.

Um filme lindo (o preço de ir ao cinema é que é horrível)

Com muita animação, bom humor e alto astral, não fosse um filme que retrata o Brasil. A personagem principal é amorosa e dá que pensar, em vários aspectos. A banda sonora é linda e não me lembro de nenhuma música que eu não tenha gostado. Não é o meu filme preferido de animação e está longe de o ser, mas adorei-o. 

Continuo é a achar o mesmo de sempre acerca do cinema. Antigamente, pagava-se cerca de 500 escudos (2.5€) por um bilhete de cinema. Com o euro, o preço foi convertido(?!) para 5 euros (1000escudos), o que é parecido. É só o dobro. Mas detalhes à parte... 

Acrescente-se a este valor o preço por ser um filme em 3D. Sim, sim. Mesmo que a pessoa leve já os óculos para ver 3D, isso não interessa muito, porque deixa uma pequena fortuna na bilheteira por uma mísera ida ao cinema. Bem dizia o Correio da Manhã que nos últimos três anos, em Portugal, as salas de cinema perderam perto de 800 mil espectadores.

Com o mesmo dinheiro comprava-se um dvd na fnac, um CD, almoçava-se ou punha-se gasolina. Não sei, há qualquer coisa de muito errado nisto.

Deus teve pena de mim


E decidiu (aparentemente) acabar com as trovoadas. Fez Ele muito bem.
Eu sei que há pessoas que as adoram e que as consideram um espectáculo lindo de se ver.
Eu só de ver esta imagem, arrepio-me.

O facebook haveria de servir para alguma coisa



Dizia no outro dia um senhor, numa entrevista televisiva, que sempre que se depara com algumas coisas no facebook, perde um bocado da sua crença no mundo, nas pessoas. Eu concordo. Existem determinados fenómenos ali que eram dignos de estudo.  No entanto, como não tenho a intenção de perder tempo a estudar esse tipo de fenómenos (afinal de contas, essa tarefa pode muito bem ser deixada para as pessoas que fazem do seu perfil do facebook, o seu alter-ego), entretenho-me só a analisar as fotos de perfil de cada um. Acho que a foto que cada pessoa escolhe para o seu perfil diz muito sobre a pessoa.

Se há coisa que detesto, odeio, abomino...


É alguém achar que tem de saber tudo acerca de mim, comandar a minha vida e vir pedir explicações. Deixa-me fora de mim. Sou capaz de tolerar o primeiro comportamento do género e depois nunca mais na vida dar confiança à pessoa. Posso ter uma paciência de santa para milhares de coisas no mundo. Menos para isto.

A 8 de Abril, lembro-me sempre do D. Pedro I


O tão famoso Justiceiro, que nasceu a 8 de Abril, no ano de 1320. Lembro-me sempre dele não tanto devido ao que ele foi enquanto Rei, mas à história de amor dele com Inês de Castro.

I ♥ Marine Style


Sempre adorei. Gosto de tudo o que se relaciona com o mar e com a Marinha.

Tem sido mais ou menos assim


Demasiados livros lidos e demasiados livros ainda por ler. Muito trabalho... Mas estou a gostar deste isolamento social.

Não há nada como as páginas de um livro


Reparo agora, com alguma pena, que ler poemas em páginas de internet e não num livro é precisamente como ver apenas uma fotografia num catálogo de viagens de um lugar paradisíaco, mas não estar nesse lugar. Tudo não passa senão de uma imagem fantasiada e criada por nós, onde não chegamos a ter metade da noção do que aquele lugar é. Assim como nos escapam pelos dedos detalhes, sentimentos e sensações.
Releio os poemas que aqui pus ou que vou lendo online e penso cada vez mais para comigo: grande parte da graça dos poemas é perdida. Posso continuar a fazê-lo, porque antes uma pequena parte da graça do poema, que nenhuma, mas é certo que ainda não há nada como um poema solto e em destaque, centrado num branco profundo, de uma página de um livro.

Um ou outro pensamento #1


Vemos, não raras vezes, a cada dia que passa, algo novo de melhor, nas boas pessoas. Por outro lado, vemos sempre algo novo de pior, nas restantes. 

Por outras palavras: as melhores pessoas da minha vida surpreendem-me quase sempre* positivamente, excedendo o que de bom eu já esperava delas. As restantes pessoas, surpreendem-me quase sempre* negativamente, excedendo o que de mau eu já esperava delas.

* Quase sempre - isto não faz a regra, obviamente. E felizmente.

Uma boa série com uma vida curta

(Sombras em Palm Springs)


Aparentemente não consquistou o público, visto ter sido cancelada. Tenho a Série 1, Parte 1 e o pouco que já vi faz-me ter pena de terem posto um ponto final na série. Não percebo. É interessante q.b. e imensamente enigmática. Tinha vários pontos a favor para ser um sucesso.

Adoro-os


Todos os postais de todos os países. Gosto da minha colecção de postais como as pessoas que gostam de ler revistas de decoração e imaginam a casa diferente. Com outra luz. Com outra cor. Eu faço-o com os meus postais. Não imagino a cor e a luz na minha casa. Mas imagino-a no meu coração. O efeito é ainda melhor. Se viajar não é a melhor coisa do mundo, anda lá perto. Muito perto.

Viajar! Perder países!
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes,
de viver de ver somente!

[...]
O resto é só terra e céu.

F. Pessoa