Há pessoas que usam máscaras por cima da cara. Usualmente, usam-nas no Carnaval e fora dessa época deixa de ter piada. Outras pessoas, usam-nas diariamente, como forma de resistirem às intempéries da vida. Para esconderem sentimentos. Para esconderem vidas destroçadas. Para esconderem fraquezas. Mas a verdade, a grande verdade, é que são máscaras inofensivas para os outros. E, sejamos realistas, os outros sabem que a máscara lá está, ainda que muito fina, ainda que muito pequena. Depois existe um terceiro grupo. O grupo de pessoas que usam máscaras aberrantes. Máscaras gigantescas, moldadas à própria cara. Máscaras de ferro. O problema, o grande problema, é que quando a máscara lhes cai e o mundo vê quem está por detrás da máscara, há ainda quem tente voltar a pôr a máscara. E assim tem sido o Processo Casa Pia. As máscaras já estão todas caídas.
Mas há pessoas que ainda se lembram das caras, por detrás das máscaras. Sabem reconhecê-las e é isso que interessa.
Carlos Silvino disse na entrevista à revista Focus que mentiu.
Recapitulando os dados que todos nós sabemos, por conhecimento público:
6 comentários:
é que é preciso terem uma lata descomunal!
e como se isto não bastasse, ainda temos de levar com o CC a sorrir.
As vítimas choram e ficaram com as vidas arruinadas, e eles riem-se.
escandaloso mesmo
Tenho que confessar, este post está excelente. Primeiro a imagem que está em tudo relacionada com a escrita. Mas depois a maneira como descreveste tão bem toda a situação. Adorei. Mais um texto fantástico. Parabéns *
então e já agora, o Carlos Silvino lembrou-se só agora passado tanto tempo que inventou tudo? Memórica fraca, será?
E o dinheiro que este processo não deve custar a esta altura? E quem é que anda a pagar isto tudo?
Para esse agora vir dizer que são todos inocentes. Ainda vêm dar a entender que são pobres almas que nunca fizeram mal a ninguém e para cúmulo, qualquer dia dizem que as vítimas são eles.
Que ridículo.
Ele disse isso para uma revista, isso não tem valor nenhum jurídico.
Esperemos que não tenha a lata de o ir dizer para tribunal.
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