Reparo agora, com alguma pena, que ler poemas em páginas de internet e não num livro é precisamente como ver apenas uma fotografia num catálogo de viagens de um lugar paradisíaco, mas não estar nesse lugar. Tudo não passa senão de uma imagem fantasiada e criada por nós, onde não chegamos a ter metade da noção do que aquele lugar é. Assim como nos escapam pelos dedos detalhes, sentimentos e sensações.
Releio os poemas que aqui pus ou que vou lendo online e penso cada vez mais para comigo: grande parte da graça dos poemas é perdida. Posso continuar a fazê-lo, porque antes uma pequena parte da graça do poema, que nenhuma, mas é certo que ainda não há nada como um poema solto e em destaque, centrado num branco profundo, de uma página de um livro.
8 comentários:
Nada alcança os livros na sua verdadeira essência, muito menos quando nos habituamos a eles antes de nos habituarmos à internet...
Concordo contigo. Um livro sera sempre um livro!
Não tem o mesmo significado...
Preciso dos livros, das folhas, do cheiro, do tacto.
Olá!
Não sabia que já tinha saido mais um livro da Torey Hayden. Eu adoro os livros dela. =)
Vem ver o meu blog se quiseres.
Kiss*
www.thingsorthings.blogspot.com
Concordo totalmente. Não há mesmo nada como um livro. O cheiro e o branco das páginas... :)
Sem dúvida! Até porque na internet estamos sempre a ser «atacados» por publicidade e outras coisas que nos distraem...
Isso acontece-me também com os jornais... a comodidade de ler notícias na internet é excelente, mas às vezes sinto falta do ritual de sair à rua, comprar o jornal, lê-lo na esplanada...
Concordo contigo, nada como o papel.
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