Não imagino a minha vida sem livros. Mas, e tenho de dizer isto, quando me refiro a livros, refiro-me a livros de capa e folhas. Muitas palavrinhas ali impressas e muitas páginas por virar. Livros onde se possa pôr um marcador (para quem os usa - eu bem tento, mas tenho o vício de fixar pura e simplesmente a página onde vou). Claro que um livro não deixa de ser livro porque o lemos num formato, por assim dizer, tecnológico. Mas perde-se a graça toda que é andar com um livro aqui e ali. E o cheiro das páginas... E a sensação que é carregar um mundo inteirinho de personagens e sentimentos, conhecimentos ou factos históricos, numa só mão. Hoje é o dia mundial do livro. De todos os livros do mundo, o meu preferido é de Fernando Pessoa. "Livro do Desassossego" é o nome desse livro e creio que já o li mais de quinze vezes, até hoje. Tem as páginas já gastas e sujas, a capa já apanhou diversos estados de tempo e ele já viajou mais dentro da minha mala do que muitas pessoas que conheço. O meu segundo livro favorito é de um autor chamado James Barrie (vejam o filme Finding NeverLand "À procura da Terra do Nunca", se não sabem a quem me refiro). Ele escreveu-o. A esse livro lindo, lindo: "Peter Pan". O meu terceiro livro favorito chama-se The child "A criança que não queria falar", de Torey Hayden. Depois destes três, segue-se uma lista infindável de livros que li e que adorei. Desde enciclopédias de História (que adoro, adoro, adoro) até livros científicos. De tudo um pouco. A lista dos livros que não gostei também é longa. É que não basta um livro ser simplesmente isso: um livro. Tem de saber sê-lo.
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