Iludimo-nos achando que a dor da distância, o que dói cá dentro quando estamos longe de alguém importante, facilmente desaparece com o passar dos dias. Achamos que a dor vai, pelo menos, diminuindo. Dia após dia, a dor vai ficando mais e mais pequena, sentimos nós. Mas tudo não passa de uma ilusão. Que a nossa cabeça perigosamente faz, para nos habituarmos à ausência. E à dor. E à própria distância. Porque há sempre aqueles dias em que possivelmente percebemos que a dor não diminuiu. São os dias em que percebemos que a dor andou apenas adormecida dentro de nós e que repentinamente acordou, para nos provar que ainda ali está e que precisa de cuidados e tempo, para sarar. E eventualmente precisa também que a distância diminua e acabe por desaparecer.
15 comentários:
Completamente verdade.
Um dos melhores textos de sempre. Um beijinho.
Que lindo post! e é tão verdade... a distância doi mesmo muito
Não, a dor não diminui com a distância. Alterna entre estados, só isso. Há alturas em que está mais latente outras não. Mas não diminui.
Excelente post.
lindooooooooo (true)
o problema é quando a distância não dimimui.
gostei do post. bj
a mais pura das verdades. bem visto e bem escrito
é tão isso que eu penso... :)
True
e a semana está quase a acabar, bom final de semana :)
Apesar de depender de cada um, do que viveu antes, da sua resistência, não deixas de ter razão.
E um ;) ao post sobre Paris! :D
a dor anda adormecida: lindo e verdade!
Luísa
Adoro :) parabens pelo Blog, gosto muito
É bom duvidar de tudo? Eu acho que não é nada bonito sentir aquele aperto no peito que nos dá a sensação que nada temos e nada estamos cá a fazer nesta vida. Duvidar é uma atitude que deve ser feito, sim, mas não sempre, porque assim a vida não seria vivida tal como deve ser.
E acordamos todos os dias à espera que a distância deixe de existir...
Mesmo verdade.
Já estou a seguir (:
Enviar um comentário