Ainda os Óscares

[Camila Alves e Matthew McConaughey]

Assim bonito, bonito... Este vestido. Os restantes pareceram-me quase todos de gosto duvidoso.

Leonardo Dicaprio & The Oscars


Sinto-me obrigada a dizer: é de uma injustiça tremenda Leonardo Dicaprio ainda não ter tido um Óscar nas mãos. É inquestionável que ele já fez filmes tremendamente bons e o único prémio melhorzito que levou foi um Globo de Ouro para melhor actor, com O Aviador.

De coração aquecido


Porque felizmente correu tudo bem. O ambiente óptimo, tendo em conta que era um ambiente hospitalar. Eram talvez escusadas algumas coisas, como alguns comentários de enfermeiros, ou dar por mim a ouvir conversas escandalosas entre corredores. Talvez o facto de fecharem o bar/refeitório e deixarem como comida disponível apenas pacotes de bolachas de chocolate e chocolates em máquinas, quando se tem de esperar uma pequena eternidade e se tem de jantar, também não tenha sido brilhante. Fora isto, tudo óptimo. O melhor de tudo, claro, foi o reencontro depois do bloco operatório. E o meu coração e os restantes corações à minha volta acalmaram-se e retomaram o batimento cardíaco normal.

E hoje só tenho um desejo...


É que a cirurgia da minha querida Kitty Fane corra maravilhosamente bem. Não só porque ela é uma das pessoas mais especiais na minha vida, como merece muito, mas mesmo muito, que tudo corra na perfeição. Sim, a perfeição não existe, mas hoje Deus poderia abrir uma excepção pequenina. E até está um dia lindo de sol e calor, o que em parte ajuda a aquecer o coração e a acalmar a ansiedade. Acho mesmo que será este sol que, enquanto estiver à espera entre corredores e pessoas, me vai acompanhar e iluminar o dia.

Oficialmente e para todo o sempre


Descobri  que sou apaixonada por mirtilos e desde então tem sido uma desgraça.

Depois de um daqueles dias

Em que se sai de casa cedíssimo e se tem vários assuntos para tratar, só apetece chegar a casa e entrar em estado Zen. Televisão desligada, música de fundo, um terraço quente e um bom livro. Está perfeito e não é preciso mais nada.

Pizzas Calzone

Ora bem, fui jantar fora e deparo-me com uma ementa com vários tipos de pizza (caseiras/tradicionais), algo que por si só chega para me deixar satisfeita (pizzas tradicionais são maravilhosas). E eis senão quando me lembro de experimentar uma que me parecia boa (pelos ingredientes) e era nada mais nada menos do que a Pizza Calzone. Qual não foi o meu espanto quando a recebo mais tarde na mesa e percebo que não é uma pizza comum, mas sim dobrada e que a massa, indiscutivelmente, é diferente. Sim, eu acredito que muitas pessoas saibam perfeitamente que uma Pizza Calzone é assim, mas eu, que até já tinha ouvido falar de semelhante pizza, não me lembrei do facto. E acho que como eu, devem existir centenas de pessoas. Por isso dava um jeito tremendo vir explicado na lista de pizzas, que esta pizza é diferente e em que é que é diferente. Resultado final: poderia ter adorado, mas não, continuo fiel às pizzas tradicionais e no formato normal.

Não sei qual deles me impressionou mais

Se A Troca, pelo contexto do filme e as questões que levanta, se Precious, pela forma como a realidade é espelhada e retratada. Ambos filmes carregados de ensinamentos. Ambos filmes que dificilmente se esquecem.

Os meus produtos de maquilhagem de eleição


[Clicar para ampliar]

Não há muito que possamos fazer


Quando carregamos nas mãos um coração em mau estado. Podemos esperar que o tempo passe, podemos sobreviver. Podemos tentar remendá-lo com pequenas coisas. E pouco mais.

A moda é definitivamente cíclica

Óculos Ray-ban, chapéus de palha, camisas com golas, leggins, bigodes, chumaços...
Tudo o que foi moda, volta, mais cedo ou mais tarde!

Consequências de quando chove dentro de nós


There's a rainbow inside of my heart that is full of different feelings.

(Não me ocorre mais nada para dizer)

Das coisas simples e boas da vida


Ir de carro perto do mar, num Domingo às oito da manhã. Sem carros à volta. Sem pessoas. Sem nada.

De como as tristezas nos proporcionam a paz

Cada vez mais me apercebo de que há grandes desgostos que sofremos e que na altura nos parecem insuportáveis de aguentar e aceitar, mas que com o tempo percebemos que o que a vida nos fez, foi, sem tirar nem pôr, um favor. É o nosso destino ou o que quer que seja que existe e nos guia, que nos está a dar outra oportunidade de sermos felizes, noutro lugar. Porque no lugar onde estávamos, na situação em que estávamos, existia tudo menos felicidade. Acho mesmo que o grande problema é que enfrentamos um grande desgosto como uma enorme perda, algo irreparável e eterno. E não é. Tudo é efémero, nesta vida. E só se gostarmos de sofrer é que nos vamos permitir continuar agarrados a um passado, a um momento, a um sentimento. O mundo é mais ou menos um relógio que, alheio aos problemas das pessoas que por ele se regem, continua a fazer movimentar os ponteiros e a fazer o tempo avançar. Já dizia William Shakespeare...

« You learn that no matter how many pieces your heart was broken into, the world doesn't stop so you can fix it...»

Rainy days

Tem chovido sem parar por aqui.

Por ti e para ti


« Não sei como vieste,
mas deve haver um caminho
para regressar da morte [...]

Que música escutas tão atentamente
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti,
que tudo canta ainda?

Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui [...] » 

Eugénio de Andrade

De como a alegria pode chegar-nos de várias maneiras


O Guilherme mal tem um metro de altura e já teve várias provações na vida, pelo que não se pode dizer que tenha muitos motivos para sorrir. Mas dava ontem gargalhadas maiores do que a sua estatura. Ria-se imensamente feliz, aparentemente sem nenhuma razão de ser. 

- Guilherme, estás a rir-te assim tanto do quê?

Ria-se, ria-se, ria-se. Nenhuma resposta. Todo ele era alegria e gargalhadas, enquanto agitava os pés e os olhos se abriam muito. 

- Não me vais contar porque é que te estás a rir tanto?

E ele ria-se. Mais tarde, escreveu-me um bilhete que dizia: Gui ria [e desenhou  uma seta para um porco a sorrir contente]. ( Tradução: O Guilherme ria-se porque o porquinho estava contente).
O porquinho é um boneco do famoso Toy Story, em miniatura, que o Guilherme não larga em nenhum dia da sua vida. Aparentemente o porquinho estava feliz, e isso foi mais do que motivo para o Guilherme também estar.
Ainda bem que ainda há pessoas assim.

Para a pessoa (completa desconhecida) que dificilmente esquecerei


A grande maioria das pessoas caminha na rua, no seu quotidiano, com pouca ou nenhuma atenção a quem por elas passa. Quem passa por elas são pessoas sem rosto. Corpos que se movimentam. Sombras. É difícil repararem num sorriso, num olhar. É verdade que eu esta semana não tenho tido os melhores dias da minha vida (sim, é verdade) e que me apetece apenas estar em silêncio e esperar que o tempo passe e faça os milagres que só o tempo consegue fazer (tornar a mágoa mais fácil de carregar) mas também é verdade que, apesar de tudo, hoje sinto-me um bocadinho melhor (mesmo tendo tido um dos maiores desgostos de todos os tempos), porque acho que mudei, nem que seja numa mínima parte, a vida de alguém. 

Hoje, enquanto passeava com uma amiga, apercebemo-nos de uma rapariga sozinha, com os seus quase trinta anos (suponho). E acho que durante muito tempo vou relembrá-la. Passavam ali várias pessoas, mas nenhuma me chamou tanto a atenção. Não sei se foi o olhar dela, se o peso que se sentia por fora (mas que ela possivelmente sentiria em maior medida por dentro) do coração dela. Sei que alguma coisa nela, alguma tristeza profunda (daquelas tristezas mesmo muito, muito profundas) me perturbou e já não me deixou desviar a minha atenção dela. 

Não sei se a salvámos para sempre, ou se o que fizémos foi tremendamente pouco para toda aquela tristeza sem fim, que lhe saía pelos poros, pelos olhos, pelos gestos e pelo cabelo que esvoaçava com o vento, sem que ela se importasse. Não sei nada disto. Mas sei que hoje a amparámos, em parte. Sei que o que fizémos por ela foi mais do que termos estado lá horas perto dela. Sei que ela por causa da nossa presença conseguiu ver coisas, ver luz, que não conseguia antes. E sei que deixámos de ser desconhecidas, a partir desse momento. 

E, claro, sei que dificilmente a esquecerei.

Hoje também foi dia de...


Responder a todos os e-mails que têm chegado na caixa de correio do blogue.

***



Por aqui ouvem-se as maravilhosas melodias de Roy Todd

Coisas dignas de registo

Um passe de 4 dias para o Optimus Alive. Coldplay, 30 Seconds to Mars, Foo Fighters, White Lies... E pronto, por hoje é só isto. Não ando com muitas palavras para mais.

O dia de São Valentim está a chegar


E acho que de alguma maneira, entre casais mais maduros, é um dia que acaba por ser giro. Só não gosto de lugares comuns e o conceito de: porque é dia dos namorados. Ora não se preocupem os solteiros, como eu, porque afinal não fomos esquecidos no calendário. Festejamos dia 15 de Fevereiro, que é o dia de São Faustino, Il giorno dei single.

Grandes expectativas


Pelos vistos foi produzido pelos estúdios Walt Disney. Sem contar que é inspirado numa história verídica (1973) e eu sempre adorei filmes inspirados em histórias de vida reais. Tarde de cinema, claro.

Dos limites


Já andava para fazer este post há bastante tempo. Há pessoas que não conhecem muitos limites. Isto é, os únicos limites que verdadeiramente conhecem são os limites legais, impostos pela sociedade. Limites em relação às pessoas, aos outros, conhecem pouquíssimos. Estas pessoas são do tipo de pessoas que ligam aos outros e dizem para se encontrarem na sexta (ou noutro dia qualquer) ao meio-dia. Perguntar-nos se nos dá jeito, ou se preferimos noutra altura, é algo que não lhes ocorre. Nem lhes passa sequer na cabeça. São do tipo de pessoas que quando estamos ocupados e a tentar concentrarmo-nos, quando precisamos imenso de silêncio, se metem perto de nós a falar, a falar, a falar. Se lhes dizemos educadamente e já com muita sensibilidade à mistura para não nos interpretarem mal que naquele momento não nos convém muito conversar, estas pessoas continuam. Continuam a falar para cima de nós e não para nós. Porque não lhes interessa com quem estão a falar, mas sim o facto de estarem a falar com alguém. São o tipo de pessoas que em vez de nos oferecerem o que gostamos, nos oferecem o que elas próprias gostam e acham que vamos adorar. São o tipo de pessoas que aparecem na casa dos outros  com quem não têm grande confiança e sem serem convidadas. São o tipo de pessoas que não são capazes de guardar conversas só para si. Têm de as ir contar a pelo menos mais dez pessoas. São o tipo de pessoas que nos pedem satisfações, como se de facto mandassem alguma coisa na nossa vida. São o tipo de pessoas que amuam porque não lhes damos muita atenção. São o tipo de pessoas que fazem planos contando que os outros vão concordar. E eu nunca lidei bem com esse tipo de pessoas. São precisamente o tipo de pessoas que eu não afasto, mas que com o tempo se apercebem de que eu já estou a vários quilómetros de distância delas.


O post saiu hoje, porque hoje decidiram ligar-me às sete da manhã a dizer-me  (não a perguntar, a dizer mesmo) que nos encontrávamos às oito horas da manhã, para irmos a sítio tal. Eu só consegui articular um: a mim apetece-me estar de manhã hoje em casa e de qualquer modo já tenho planos para o meu dia inteiro. 

E fim de história.

Originalidade, precisa-se


E aquelas pessoas que só conseguem viver graças a imitarem os outros? Só conseguem ter alguma personalidade graças a imitarem dia sim, dia sim, as outras pessoas? Ser-lhes-á assim tão difícil pegarem em si mesmas e descobrirem-se? Descobrirem os verdadeiros gostos, os seus próprios pensamentos? Eu sempre admirei pessoas originais. Sempre. Algumas podem parecer tremendamente estranhas, mas enfim, são originais! E gosto. Juro que gosto. Gosto de pessoas diferentes. Que não precisam de se alimentar de vidas alheias. Se lhes apetece dizer que foram ao cinema, detestaram o filme e sairam a meio, digam. Não vão é imitar alguém que disse que adorou o filme e já o foi ver cinco vezes, só porque sim, porque apetece imitar. Digam que detestaram o filme. Que nós dizemos que adorámos. E cada um fica no seu lado. E é assim que as coisas funcionam melhor. Chama-se individualidade. Chama-se diferença. Chama-se Humanidade.

Já só se está bem na praia


Pelo menos, enquanto estiverem manhãs tão cheias de luz. E mesmo que o nosso cão seja um nadador exímio, tremendamente parecido com uma foca, mas numa versão amarela e se sacuda depois de um grande banho no mar perto de nós... E que tenhamos de levar um casaco quase para a neve (porque ainda está frio...) estar na praia (e ainda por cima vazia) sabe pela vida.

Beleza é isto


Ou como estes sapatos são de sonho...

Eu já VS Eu nunca

Eu já...

Vivi em Inglaterra
Pratiquei Ténis profissional durante muitos anos
Me desiludi profundamente
Fiz voluntariado com animais abandonados
Passei uma noite num aeroporto
Vivi muitos anos da minha vida sem conhecer um familiar muito próximo
Vi morrer pessoas que me eram queridas
Chorei de Felicidade
Conheci pessoas que me fizeram ver o mundo de outra forma
Viajei por muitos países
Vivi no Brasil
Passei aniversários fora de Portugal
Andei de mota ao amanhecer perto do mar
Fiz bonecos de neve
Fui a muitos e muitos concertos
Li centenas de livros
Fiz grandes amizades com pessoas de outras nacionalidades
Fiz parte de um Coro
Me esqueci completamente de episódios da minha Vida
Fiz um retiro espiritual
Me ri até chorar (tantas vezes!)

Eu nunca...

Me casei
Gostei de falar ao telemóvel/telefone
Apreciei grandes surpresas
Achei que era melhor do que alguém
Precisei de companhia para me sentir bem


(Não posso aceitar ao mesmo tempo todos os Desafios que me lançam para o blogue, mas estou no bom caminho!)

Dos caminhos para a Felicidade


Sempre achei que muitas vezes não encontramos a Felicidade onde achávamos que encontraríamos porque nos limitamos a encontrar um poste destes, com várias direcções. Paramos em frente do poste, a ver qual das tabuletas é que diz a tão ansiada e desejada Felicidade. E vemos uma que, bem, diz preto no branco, "Felicidade". Se aponta para a esquerda, pois lá vamos nós, numa cruzada, para a esquerda. Com pensamentos de: estou no caminho certo, vai correr tudo bem, é mesmo por aqui. É desta. E esquecemo-nos de que, lá porque não percebemos o que está escrito nas restantes tabuletas, não significa que elas também não apontem para caminhos que nos levam à Felicidade. Simplificando: não raras vezes, seguimos na nossa vida por um caminho que achamos ser o único que nos leva à Felicidade e colocamos palas nos olhos, para que nada nos distraia da nossa incansável busca. Vemos os outros seguirem por outros caminhos e achamos que os caminhos que eles seguem não vão dar à Felicidade. Até nos apetecia percorrer um ou outro caminho que vamos espreitando, mas e a coragem para abandonarmos o caminho para a Felicidade? Não a temos. Não a temos porque, enfim, caminhámos já muito, além de que temos o pensamento quase paranóico de que só falta um bocadinho. Mais um esforço. E há um dia em que lá chegamos. Ao fim do caminho. E Felicidade? Nem vê-la. Há quem diga e bem que a Felicidade não é um destino, mas um percurso. O caminho. E chegamos também à conclusão que se calhar os outros caminhos (com aquelas direcções estranhas) iam dar a algo melhor.
Para não chegarmos a este ponto de ruptura e de desespero, só precisamos de fazer uma coisa tão simples quanto pararmos em frente do poste e irmos pelo caminho que nos apetecer mais. O mais agradável. O que nos realizar mais. Porque depois chegaremos eventualmente à conclusão que a palavra estranha lá escrita, na tabuleta daquele outro caminho, também era Felicidade. Nós é que não a soubemos ler.

Blair


A Blair, de Gossip Girl, representa várias coisas com as quais chocamos e outras com as quais simpatizamos. Acho que é de consenso quase geral que, quando alguém começa a seguir a série, passa por um processo quase automático e generalizado de adorar a Serena, não simpatizar com Blair, gostar do Nate e detestar o Chuck. Sendo que depois, conforme a série avança, a grande maioria das pessoas começa a irritar-se com Serena, começa a gostar de Chuck e a adorar Blair. E isto acontece por uma razão muito simples: Blair não só é a mais humana, com as suas qualidades e os seus inúmeros defeitos, como é a mais transparente e verdadeira. E dá gosto assistir ao crescimento interior dela.

Alguém disse...


« Some people feel the rain. Others just get wet. »

Bob Marley

Não sou grande fã de Kevin Spacey


Não creio que seja mau actor, mas não simpatizo particularmente com ele. Há algo nele que me faz confusão, ainda não percebi o quê exactamente. Mas faz sem dúvida bons papéis. Vamos ver como se saiu no filme The Life of David Gale. Tenho ali o filme para ver. Mas já ouvi opiniões muito diferentes sobre ele.

Pequenos detalhes e grandes descobertas #1


Na Zara Home (uma das lojas mais agradáveis de sempre - cores, perfumes, ambiente, tudo perfeito) descobri este achado: um mealheiro enorme, lindo. Para que quero eu um mealheiro? Simples. Quando o vi e me apaixonei por ele, pensei em fazer o seguinte: já que estamos em crise e juntar dinheiro é mais fácil numa conta bancária (mas o qual depois ou acaba por desaparecer com um ou outro imprevisto, ou fica guardado a sete chaves para férias, projectos, etc) assim num mealheiro gigantesco poderei ir metendo pequenas quantias diariamente ou semanalmente, e, sem me dar conta, ao fim de uns meses devo ter ali uma pequenina fortuna. Não custa muito, é uma coisa que se faz nas calmas e é giríssimo para decorar. Só coisas boas.

Mais parecidos com este:


That's all

Ou como eu sou do contra



E não é uma tentativa frustrada de sátira qualquer que me cala. Até porque não me aborrece nada o facto de poder ser repetitiva. A única coisa que me aborrece é não poder escrever o que bem me apetece. Portanto, vamos lá: está sol. Está sol. Está sol. Está sol. Está sol. Está sol. Está sol.Está sol. Está sol. Está sol.Está sol. Está sol. Está sol.Está sol. Está sol. Está sol.Está sol. Está sol. Está sol.Está sol. Está sol. Está sol.Está sol. Está sol. Está sol.Está sol. Está sol. Está sol.Está sol. Está sol. Está sol.Está sol. Está sol. Está sol.Está sol. Está sol. Está sol.Está sol. Está sol. Está sol. Está sol. Está sol.

E como amanhã é sexta


As sextas são sempre uma espécie de fim de um ciclo. O fim de uma semana. E o que é que cabe dentro de uma semana? Tantas coisas. Tantos acontecimentos. Tantas palavras. Tantas pessoas. Não raramente, chegamos na nossa vida às sextas com alguma surpresa e satisfação. Surpresa porque resistimos a mais uma semana (life goes on, as it should be) e satisfação porque temos um fim-de-semana pela frente, que, enfim, pode saber a pouco, mas mantém-nos minimamente equilibrados. Os fins-de-semana servem para quê, afinal de contas? Em termos teóricos, servem para que as pessoas possam gozar de algum tempo livre para fazerem o que muito bem lhes apetece fazer, sem horários nem coisas estipuladas. Acontece que ocasionalmente, os fins-de-semana têm muito disso. Horários, coisas estipuladas. Ou, ao contrário, têm muita monotonia, o que até sabe bem de vez em quando. Mas depois recomeça uma nova semana e as responsabilidades estão de volta. Por isso sempre achei que os fins-de-semana deviam ser bem aproveitados. E isto é subjectivo, porque cada pessoa saberá melhor do que ninguém o que é que é para si aproveitar um fim-de-semana ao máximo. Se ir para a praia ler um bom livro e ouvir o mar é do que se precisa, pois que se faça isso (eu então sou fã disso). Não é a toa que os ingleses às sextas metem o caderno "semana" na gaveta e aproveitam o fim-de-semana (que obviamente começa logo na sexta-feira à noite). Os pubs enchem-se de pessoas. As ruas igualmente. E por cima dos automóveis, dos autocarros de dois andares, dos ciclistas mais do que muitos, das conversas, dos gritos dos vendedores de jornais, ouvem-se sobretudo as gargalhadas. Só é preciso ser sexta-feira.

Paixão por casacos ♥


São os três lindíssimos (aos meus olhos, claro). O primeiro (Mango: Military Short Jacket) peca por ter linhas demasiado direitas. Mas ganha em vários aspectos, como o facto de ser lindo, e o facto de ser lindo, bem como o facto de ser lindo. E claro, a originalidade, a cor, os botões, etc. O segundo (Zara: Yukon Classic Down Duffle Coat) é lindo dentro do estilo e, plus, muito quente (eu que o diga, que tanto jeito me tem feito nos últimos tempos) sendo que também assenta  bem com vários estilos de roupa. O terceiro (Burberry: Double Breasted Taffeta Hood Trench), bem, o que dizer? É elegante e bonito, como se quer. Não me lembro de nenhum aspecto negativo sobre ele (a perfeição existe, afinal). Gosto tanto dele que até tenho receio de o usar muitas vezes e: ou estragá-lo, ou perdê-lo, ou alguma catástrofe (sim, qualquer coisa que aconteça de errado com este casaco só poderia ser uma catástrofe).

Adam Lambert


Ele tem uma voz fabulosa. E uma personalidade de Pop Star. The end.

Mas ainda há audiências...


Para Os Malucos do Riso? Agora a sério, este programa dá há quantos anos mesmo? Desde 1995, creio, pelo que li. Sempre as mesmas piadas, os mesmos actores, regra geral. Mas não arranjarão um programa melhor, ou novo mesmo, para o pôr no lugar deste? É que Os Malucos do Riso mantêm um lugar quase de programa de topo, se contabilizarmos os anos todos desde que se estreou. Se acham que o programa é assim tão bom e memorável, façam uma série dele. E isto não é irónico. É mesmo uma sugestão. É que terem-no a passar há tantos anos, chega a ser desconcertante... Os Malucos do Riso estão para Portugal, como os Friends (1994) estão para os Estados Unidos. E isto é estranho. E diz muito sobre as nossas diferenças.

Da cegueira social


É incrível como a grande, grande maioria das pessoas só reconhece uma criança mal tratada se a criança aparecer muito marcada. Esquecem-se de pequenos sinais, pequenos indícios. Esquecem-se de que às vezes gritos não simbolizam os piores horrores. Às vezes os silêncios é que escondem os piores crimes. As pessoas esquecem-se disso. E isto acontece porque as pessoas não querem perder tempo a reparar. Porque olhar, olham. Mas não reparam. Reparar exige tempo. Exige atenção. Exige paciência. Exige esforço. Quantas e quantas crianças é que existirão neste mundo, em profundo silêncio, com um sorriso normal, comum, que esconde um mundo de atrocidades humanas? É por estas e por outras que a cada oito meses, morre no mundo uma criança maltratada.

Por outro lado

Se a Oprah tem aquele dom inegável, acho que a Tyra Banks, apesar de boa apresentadora e de conseguir ser uma boa entrevistadora, peca por algumas vezes parecer esforçar-se demasiado. Ora para ter graça, ora para fazer uma boa entrevista. E não posso escrever sobre a Ellen, porque não consigo gostar do programa dela. Isto não implica que não seja boa apresentadora ou entrevistadora. É uma questão de empatia. Acredito que existam imensas pessoas que adorem o programa da Ellen. Mas eu tenho uma enorme empatia pela Oprah e acho que como ela, não aparecerá outra, tão cedo.

Alguém disse...

« It's better to be a lion for a day, than a sheep all your life. »

Elizabeth Kenny

Quando precisamos de sorte


Mas sabemos que não depende de nós, é tremendamente desesperante. A sorte depende de várias coisas. E o angustiante é saber isso: que a nossa sorte está dependente de outros factores externos. O que por si só significa que não nos basta segurarmos num trevo da sorte nas mãos (estou a dizer isto simbolicamente, claro). Não basta porque o trevo, por muito amoroso que possa ser, não vai ter papel nenhum no processo. Mas tem outro papel fundamental. Mantém-nos crentes. E esperançosos. E isso vale por tudo. Faz-me lembrar de um livro que li certa vez em que uma personagem, desesperada e atormentada pelo futuro, pergunta o que iam fazer agora, o que é que se devia fazer. E alguém lhe responde calmamente: And now... And now we pray.

O inegável acerca de Oprah


Pode ter defeitos (como qualquer pessoa os tem, felizmente), mas há qualidades nela de tal ordem grandes que é difícil encontrarmos outra apresentadora com o carisma, a presença de palco, a tranquilidade, a graça, a humanidade e a humildade de Oprah. Basta vermos outros shows semelhantes. As diferenças são enormes. É certo que o sucesso do programa de Oprah deve-se não só às qualidades da própria Oprah, mas também ao intenso trabalho das pessoas que tornam o programa possível. Uma coisa é certa: no mesmo programa, com os mesmos profissionais, tentem pôr outra apresentadora. Uma Tyra, uma Ellen. E o programa perderá metade da qualidade, daquele sentimento que nos faz não nos fartarmos do programa, nem após tantos anos. Chama-se dom. E Oprah tem esse dom.

Dos progressos que eu desconhecia


O que é que eu andava a perder até hoje? Agora já fazem entregas ao domicílio de comida chinesa.

Já que estamos numa de filmes...


Hoje ao fim da tarde tenciono ver The curious case of Benjamin Button. Sempre me falaram muito bem do filme. Tenho grandes expectativas, portanto.

300 seguidores


Chegou o seguidor número trezentos! Chegue-se à frente para trocarmos umas palavrinhas!

Só eles!


Vi o filme hoje. Embora tenha algumas cenas demasiado dispersas e com uma ligação nem sempre bem conseguida, aborda assuntos interessantes e é muitíssimo agradável de ver. Retrata o amor paternal (visto o filme centrar-se na vida de um pai com ambos os filhos), a morte, a espiritualidade, as relações humanas e, acima de tudo, faz-nos repensar na vida. O filme acaba também por ser uma chamada de atenção aos pais, para o facto de nem sempre conseguirem compreender que algumas atitudes dos filhos são simbolicamente gritos de desespero por afecto e atenção.

Pior do que Síndrome de Tourette, nos Hate-Blogs


Keep calm and say to that unbearable freak that we all know who she is.

Sempre achei esta cena...


A melhor de todo o filme (Love Actually). Sempre achei impressionante a forma como Emma Thompson dá vida ao desgosto, à enorme desilusão da personagem. E a verdade é que a música de fundo é uma das melhores músicas de sempre (Both Sides Now). Só poderia ser uma das músicas de Joni Mitchell.