Nada se equipara aos bons amigos


É em fases mais imperfeitas, com menos esperança, que melhor sabe a presença dos amigos. Não estou numa fase menos boa, mas estou numa fase em que preciso de mais esperança. De mais alento. Alento é a palavra certa. E porque há pessoas maravilhosas, com quem dividimos todas as alegrias e todas as tristezas, com elas o alento eventualmente acaba por chegar. Com esperança, com boa disposição, com alegria. Felizmente tenho amigos assim. Que merecem tudo e, claro, merecem um bom jantar.
Portanto, até amanhã, que tenho um jantar ali para preparar, para a minha querida amiga Kitty, respectivo amor e para a filha adoptiva de ambos. E que bem que vai saber ter a casa cheia.  

Quase 300


(Sorriso)

Talento, procuraram e (não) encontraram


Ia fazer um longo post sobre o programa que estreou ontem: Portugal tem talento. Mas já li aqui mais ou menos o que penso. Faço talvez uma excepção para a criança que cantou, que, apesar de cantar medianamente bem, não tinha, na minha opinião, uma voz que se destacasse muito.  Em todo o programa (julgo eu, que não vi até ao fim) uma, talvez duas pessoas, tinham talento. Tinham realmente algum talento. A grande maioria tinham talento, sim, mas era talento em passar vergonhas públicas, em procurar dar nas vistas, em fazer Júris perder tempo. Talento nisso, não lhes faltou. 

Já teve dias mais perfeitos


O Bruno Nogueira é daqueles humoristas que não precisam de se esforçar muito para ter graça. Ele tem graça por si mesmo. Há qualquer coisa nele que é, já de si, engraçada. Talvez a forma pouco ou nada forçada com que diz as piadas e o aparente à vontade dele, como se fazer humor fosse para ele tão simples e tão mecânico como respirar. Arrisco dizer que ele é o meu humorista português preferido. O de eleição. Há pessoas com dons. Ele tem, certamente, o dom do humor. Mas também acho que em alguns programas, não muitas vezes - felizmente - a dinâmica do humor já me parece forçada. Não ele, não a forma como fala, mas as circunstâncias. Mas não podemos exigir mais. Afinal, de imperfeições vivemos todos. E são elas que nos permitem depois aplaudir os grandes momentos.

Uma série portuguesa

Conta-me como foi


Vale a pena ver. Bem feita. Bons actores.
Faz-me ter mais esperança na produção televisiva portuguesa.
Eu já tinha alguma, depois de Equador.

Vem aí Fevereiro


E não deixo de pensar: já? Há algum tempo (pouquíssimo, na minha cabeça) era Natal. Há pouquíssimo tempo estava eu sem espírito natalício e a tentar imaginar o Natal. Depois chegou o espírito natalício e mais tarde, chegou o Natal. Depois, a passagem de ano. A melhor passagem de ano da minha vida. Com muitos doces, chapéus coloridos e festejos. Depois seguiu-se o primeiro dia do ano. E agora o quê? Já estamos praticamente em Fevereiro? Como?

The song cycle...


Thought


Não estou a perceber. Se o país está em crise (o país e, claro, o resto do mundo), se as pessoas vão ter os ordenados reduzidos, se o poder de compra vai ser menor, se estão a dizer agora mesmo no telejornal que as famílias portuguesas poupam cada vez menos (como poderiam poupar mais, senhores, se ganham menos e estamos em crise?), se em algumas revistas e jornais já vemos dicas para poupar não ficar completamente em pânico, termos um TGV em Portugal será muito bom porque...?

Apesar de uma noite assim


De insónias, almoçou-se muito bem na praia. E o sol foi reconfortante.

A melhor maneira...


De ter um longo (muito longo) Domingo é ter insónias. Not. (Or maybe)
A verdade é que desde ontem, Sábado, que não durmo.
Mas vi o nascer do sol. E foi tão bonito.

O lado bom da vida

Bem, há definitivamente um lado bom na vida. Assim como há um lado mau. E os momentos de amizade são definitivamente parte do lado bom. Mas cada vez mais me apercebo que me viciei em dar mais importância ao lado bom. Não porque tenha tendências utopicamente floreadas de que "o copo está sempre meio cheio". Não gosto particularmente do tipo de pensamento floreado de: "Não chores porque perdeste, sorri porque tiveste." ou "Pensamento positivo, sempre!" Na realidade, até costumo ver que o copo está meio vazio. É mesmo o perfeccionismo em mim que vê isso. Mas viciei-me em conseguir sorrir, mesmo com o copo meio vazio. Mesmo que o vazio no copo, o espaço por encher, seja imenso e me incomode. Costumo obrigar-me a mim mesma a acreditar que, enfim, a parte que está cheia é espectacular. E esse é o lado bom da vida. O que nos faz olhar para tudo o que nos corre mal e pensar: Suponho que um dia, who knows, ainda aconteça alguma coisa verdadeiramente boa.

Talvez um dia

Das novas (e desagradáveis) modas no cinema


Só me ocorre dizer que parece que cada vez existem mais adolescentes nas salas de cinema que se comportam como se estivessem numa grande e caótica festa. O que faz com que sempre que se vejam adolescentes bem educados, os achemos logo queridíssimos. Quando vi hoje a forma como um rapaz, sentado na fila de trás onde eu me encontrava, se comportava durante o filme fiquei profundamente irritada - ele arrotava altíssimo propositadamente para ter graça (teria?), ele falava ao telemóvel como se estivesse na rua ou até mesmo em casa, ele bebia como se estivesse num animado jantar de amigos, ele deixou cair as pipocas todas e disse algumas asneiras para o ar... Enfim. Ele fazia um espectáculo sozinho, sob o olhar embevecido e orgulhoso (há realmente coisas estranhas...) da namorada.

Dos filmes imperdíveis

Here after

Tarde passada no cinema, em excelente companhia. As expectativas que eu e a Kitty Fane tínhamos para este filme eram altas (não fosse Clint Eastwood um dos melhores realizadores) mas o filme ultrapassou todas as expectativas de ambas, acho. Faço minhas as palavras dela. É um filme completo. Enche as medidas e acima de tudo, não é tipicamente previsível.
E o Matt Damon está divinamente bem no seu papel.

Inevitável

Às 272 pessoas

Que fazem parte do grupo ali de pessoas com dias perfeitos e imperfeitos:
Mostrem-me os vossos blogues perfeitos onde vocês escrevem coisas perfeitas.
S'il vous plaît.

De volta


Melhor do que a sensação de ir viajar, só a sensação de regressar.

All around the world


Um pouco por todo o mundo, vou [re]encontrando sempre amigos. E essa é talvez a melhor parte de cada viagem.

A minha irmã

Nunca escrevi sobre ela, reparo agora. Uma das pessoas emocionalmente mais fortes, que conheço. Temos uma diferença de idades de vários anos, mas nem por isso deixamos de nos entender mutuamente. Sei que há poucas pessoas da idade dela com aquela maturidade. Com aquela vontade de aprender com a vida e com os estudos. Com aquela aceitação própria que ela tem de as coisas nem sempre correrem bem. Com aquele apego único aos pouquíssimos (mas bons) amigos que tem. Com aquela percepção de que se ela não lutar para ser feliz por ela mesma, ninguém o vai fazer por ela. Já não vivemos juntas, é certo, mas continuo com a sensação que é como se ainda vivêssemos juntas. Ainda sei que ela é capaz dos maiores gestos de amor. Ainda sei que para lhe afastar a tristeza, basta que a abracem e fiquem em silêncio. Não é preciso dizerem-lhe nada. Ainda sei que para ela os estudos são realmente importantes e que ela gosta de ser boa aluna. Ainda sei que ela se sente muitas vezes culpada por coisas que em nada se relacionam com ela e sofre com isso. Ainda sei que ela se sente perdida muitas vezes e que lhe bastam palavras meigas para ela se reencontrar. Sei que há pessoas que se orgulham muito dela. E pessoas que a admiram. E pessoas que sabem que ela é especial. E sei que ela irá muito longe.


Para ti, querida J.

(Fica agendado. Nunca me esqueço de ti.)

E a estas horas

Estarei eu no aeroporto, com a mala carregada de casacos. Até daqui a uns dias!

Coisas típicas de aeroportos


:)

Das pessoas livres

Admiro aquele tipo de pessoa que, quando lhe perguntamos o que fez de mais aventureiro, de mais louco, de mais apaixonante (na vida) nos responde que não sabe, porque viveu já inúmeras aventuras. Dias e dias e dias de pura vida. A essas pessoas, não lhes basta existir. Têm de viver. Por outro lado, entristece-me aquele tipo de pessoa que, quando lhes perguntamos o mesmo, nos respondem que não sabem. Não se recordam de nada particularmente extravagante. Ousado. Livre. E isto (de me alegrar e entristecer) acontece-me por duas razões.


1- Gostava de ser mais vezes como as pessoas que se lembram de inúmeros episódios.


2- Detestaria viver sem uma única memória que me pusesse o coração a bater com mais força, só de me lembrar do quanto ousei ou fui feliz.
E aqui não falo só de atitudes completamente ousadas. Falo de uma viagem sozinha, de uma ida ao teatro sozinha, de conhecer o casal de idosos ao nosso lado e termos a melhor conversa da nossa vida. Falo de ser Inverno e irmos correr para a praia, com os headphones nos ouvidos. De termos corrido o mundo por alguém. De termos sobrevivido a isto e àquilo e estarmos vivos para contar a história. De dormirmos num aeroporto e conhecermos pessoas adoráveis. De partilharmos partes da nossa vida com alguém. De ajudarmos a salvar uma vida.

De tudo o que nos faz respirar mais fundo e pensarmos: Hello dear World, I'm alive.

Qual é a probabilidade...


De escrevermos uma Carta de despedida para enviarmos no dia seguinte e, nessa mesma noite, jantarmos num restaurante onde, a umas mesas de distância, está a pessoa para quem a carta era destinada?


E qual é a probabilidade de essa pessoa se levantar e vir ter connosco, insistindo numa conversa de horas?


Escusado será dizer que a carta de despedida ainda está comigo.

O que é que se passa com o nosso planeta?


Inundações de dimensões monstruosas por todo o lado. Vidas perdidas. Grupos de animais encontrados mortos aqui e ali, sem sabermos ao certo a causa. Ventos fortíssimos, frio intenso. O planeta está em crise, suponho. Dói-lhe o coração e decidiu resmungar um bocadinho.

Das despedidas


Dizia* James Barrie, em Peter Pan, que dizermos "adeus" era esquecermos. Mas e se por vezes tivermos mesmo de esquecer, para conseguirmos seguir em frente? E se por vezes formos obrigados a esquecer, para conseguirmos ter paz, para conseguirmos dar um passo em frente, para conseguirmos viver no presente? Não implica que o esquecimento seja eterno. Não implica que apaguemos todas e quaisquer memórias... Mas acho que implica obrigatoriamente que as apaguemos do nosso Presente. Implica que as deixemos ficar lá atrás. Implica continuarmos em frente e não voltarmos a olhar para elas.
De cada vez que olhamos para trás, para essas memórias, esses minutos, parados, a olhar para elas, são minutos que perdemos. Minutos que poderíamos ter aproveitado para andarmos para a frente.
E se calhar é por isto que demoramos tanto tempo a chegarmos a um novo destino. Paramos demasiadas vezes para olharmos para trás. E de que é que isso nos vale? Se mais tarde ou mais cedo, somos mesmo obrigados a avançar?
Hoje escrevi uma carta de despedida. Estava a lê-la novamente. E está pronta. É tempo de deixar algumas memórias no tempo em que tinham vida.
Até porque, às vezes, ao avançarmos, permitimos às outras pessoas que avancem também. Mais não seja quando virem que nós já não paramos, não olhamos para trás, nem tão pouco nos lembramos constantemente que deixámos algo lá atrás, no Passado.


* Never say goodbye, because saying goodbye means going away. And going away means forgetting.

Alguém disse...


« If you're brave to say Good Bye, life will reward you with a new Hello. »

Paulo Coelho

Tive uma pequena desilusão...

Com os resultados dos Globos de Ouro... Não vi um dos que acho ter sido um dos filmes do ano (Inception) ser devidamente reconhecido. Mesmo não sendo eu uma das pessoas que trabalharam para o sucesso do filme, consigo imaginar um pequena parte do desgosto que deve ser trabalhar e fazer um filme com tanto potencial e qualidade, mas não o ver ser devidamente reconhecido.

Surreal

Quando entrei naquela mercearia, não reparei logo no que viria a ser notório durante o tempo todo que lá passei dentro. Não reparei que, por exemplo, nas prateleiras dos cereais as caixas de cereais eram, talvez, seis. Nem reparei que só existia um pacote de leite à venda. Nem tão pouco reparei que a variedade de bolachas à venda era igual a dois tipos de bolachas: as bolachas de limão (muito na moda há uns bons anos atrás) e umas de chocolate negro. Nem reparei que, por exemplo, latas de refrigerantes, ali, não existiam. Garrafas de refrigerantes, só mesmo duas marcas mais famosas. Sendo que o resto eram mesmo garrafas de água. Não reparei que só existiam dois pacotes de guardanapos, uns dez (na melhor das hipóteses) sabonetes e que os productos de higiene se contavam pelos dedos das mãos. Só reparei nisto tudo quando andava lá à procura (em vão) do que queria ir lá comprar. Tive de voltar para trás, sob o olhar penoso da senhora da caixa registadora, que era uma pessoa com cerca de sessenta e muitos anos e via-se, adorava trabalhar ali naquela mercearia. Sinceramente tive duas sensações, quando saí dali:
1- Tinha estado numa mercearia de uma aldeia onde só existem casas de pedra e um rio.
2- Tinha estado numa mercearia que parecia ter sido atingida por uma desgraça à escala mundial, justificando assim a falta de alimentos.

Os bons momentos da vida


Ontem a tarde foi assim.

Lembram-se de eu ter comprado uma tartaruga?

Hoje vieram mais duas, para lhe fazer companhia.

Parece-me...

Que o tempo não passa. Os ponteiros do meu relógio não avançam com a mesma pressa com que avançam nos restantes dias. Suponho que sinta isto porque hoje vou conhecer uma das pessoas mais importantes da minha vida.

Por falar em programas...



Queria ser eu a apresentadora do programa Boarding Pass, da Sic Mulher. Não que eu queira ser a apresentadora, a pessoa, em questão. Queria era andar a viajar pelo mundo, fazer aqueles roteiros e conhecer os melhores lugares. Suspiro.

Sobre o famoso acontecimento...

Da morte de Carlos Castro: tenho uma opinião formada, como qualquer pessoa a tem, creio.
Mas prognósticos, já dizia alguém, só no fim do jogo.

Yes means maybe

I ♥ Writing

Diz alguém* que eu...

Só gosto de comidas simples. Das que levam menos coisas e dão menos trabalho. É o hábito. E é verdade.

*A minha (querida e maravilhosa) mãe

Às vezes...


As melhores coisas exigem mais de nós. Temos de lutar com mais força pelas pessoas mais especiais. Não gosto de pensar que tudo na vida tem um preço, um valor. Mas a verdade é que tudo na vida tem o seu custo. E o custo das coisas e das pessoas especiais é merecerem coisas e pessoas igualmente especiais. Por especial entenda-se também esforço, dedicação, sentimento, perseverança, crença, etc. Parece justo. Parece fácil. É justo. Não é fácil.

Missão cumprida


Já provei Cupcakes! Não são o doce mais delicioso que alguma vez provei. Na verdade, estão muito longe de o ser. Mas são bons. Talvez um tanto ou quanto enjoativos. O aspecto exterior deles acaba por ser quase a única coisa especial que eles têm. O que é uma pena. Mas ainda assim, são bons. E claro, lindos, queridos e adoráveis...

Wise words #1

Do esforço interior

A verdade é que passamos demasiado tempo a tentar controlar sentimentos. Se por um lado é verdade que nos ajudamos a nós próprios quando tentamos seguir em frente, estarmos minimamente bem, em cada dia que passa, por outro lado sabemos perfeitamente que só estamos a atirar para dentro de nós, para o mais fundo que existe dentro de nós, sentimentos e estados de espírito que, eventualmente, um dia nos vão sufocar e sair, num autêntico abismo criado por nós.
Num dia aprendemos a relativizar, aprendemos a atirar para o precipício a tristeza de segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo.
Estamos eventualmente todos os dias da semana bem, aparentemente bem. E, com alguma sorte, convencemo-nos de que estamos realmente bem.
Possivelmente, uma parte de nós, graças a esse esforço de seguir em frente, fica mesmo bem.

Programas que valem a pena



Alguns dos programas da Mtv deixam a desejar, é verdade. Mas este é interessante. Demonstra bem como é que muitas pessoas vivem fechadas dentro dos seus próprios segredos, preocupações, tristezas e memórias. Só vi uma vez ainda. Mas do que vi, gostei.

Da parte do coração que não nos pertence


De repente chegamos a um dia das nossas vidas em que uma parte do nosso coração já não nos pertence. Nós andamos a carregar essa parte dentro de nós, porque não a podemos (nem queremos) separar do restante coração, mas a verdade é que deixa de nos pertencer. Pode ser uma pequena ou uma grande parte, consoante o que permitimos. Mas essa parte, que antes era nossa, passa a pertencer a outra pessoa, a outro ser vivo.
O que significa que deixamos de ter controlo sobre essa parte do nosso coração. Significa que se alguma coisa má afectar o detentor dessa parte do nosso coração, isso automaticamente afecta-nos o coração. Ficamos com o coração pequeno, tão pequeno. E não podemos fazer nada. Porque aquela parte não nos pertence.
Isto é mais ou menos o que acontece quando alguém perde irremediavelmente outra pessoa. Essa parte do coração morre também.
Isto é mais ou menos o que acontece quando uma mãe ou um pai vêem um filho numa cama de hospital. Essa parte do coração fica demasiado apertada e bate desenfreadamente, movida pelo medo.
Isto é mais ou menos o que acontece quando alguém entrega uma parte do seu coração a um animal de estimação e ele adoece. E o imagina sozinho numa Clínica. Essa parte do coração fica a chorar, por dentro, porque só algumas pessoas sabem como é possível amar perdidamente um animal.
Isto é mais ou menos o que acontece quando nos zangamos com alguém e finalmente chega a despedida. Essa parte do nosso coração fica vazia e não há nada que consigamos fazer para a recuperar e pôr a funcionar novamente. Paciência, dizemos nós, temos mais espaço no coração. Mais partes. E assim prosseguimos.
Isto é mais ou menos o que acontece a toda e qualquer pessoa que entregue uma parte do seu coração. Pode trazer dissabores, tristezas, pesos insuportáveis, mas pode alojar lá milhões de sentimentos, de momentos, memórias e alegrias.

(Sou capaz de me tornar fã desta técnica de agendar posts)

E foi assim, inesperadamente...

... Que me contaram quem era o vencedor do The Biggest Loser. Não amuei, mas quase. Enfim.

Investigações sobre o Cancro...

Em vez de falar da notícia do dia*, que se repete em todos os telejornais, apetece-me falar de coisas como esta:

« Uma catástrofe celular pode fazer com que o cancro apareça de repente [...] Um ou dois pedaços de cromossomas de uma célula normal são partidos em pedacinhos. A célula reage e esforça-se para agarrar em todo o ADN perdido, junta-o de volta no cromossoma. Há material que se perde para sempre, outro que fica numa sequência errada, genes partidos ao meio, outros repetidos. A célula resiste, mas a sobrevivência pode acabar por ter um custo enorme a curto prazo para o organismo. Uma equipa descobriu que esta é a causa de uma pequena percentagem dos cancros. O estudo foi publicado ontem na revista Cell. »


Artigo completo aqui [Público]
*Morte de Carlos Castro

Sunny days


Ela adora o sol. E vê-se bem. É talvez o que a faz mais feliz. E com o sol, tira a cabeça da protecção da sua casca e espreita a vida lá fora.

Livros Clássicos adoráveis

Winnie The Pooh
De uma simplicidade e beleza incríveis. Cheios de lições de vida.
Algumas das melhores frases dos livros:
"If you live to be 100, I hope I live to be 100 minus 1 day, so I never have to live without you.”
“If ever there is tomorrow when we're not together.. there is something you must always remember. you are braver than you believe, stronger than you seem, and smarter than you think. but the most important thing is, even if we're apart.. i'll always be with you.”
“Rivers know this: there is no hurry. We shall get there some day.”
“A little Consideration, a little Thought for Others, makes all the difference.”

Cupcakes

São uma das últimas e grandes modas cá, neste país à beira mar plantado. Sim, porque nos Estados Unidos estes adoráveis Cupcakes já fazem vista em muitas montras de pastelarias e de lojinhas há muito, muito tempo. E se por um lado têm um ar amoroso, por outro têm um ar tremendamente enjoativo. Mas não sei, não posso falar nem bem deles, nem mal, porque ainda não os provei. Mas entre os dois que pus nas fotografias, os da esquerda são queridos, mas comia mais facilmente os da direita.

Os dias parecem-me mais compridos...


... A vida mais entediante, as cores mais gastas. E não é por ter começado o novo ano (que foi bondoso comigo em alguns aspectos) é, isso sim, pelas saudades que trago no coração. O tempo custa sempre mais a passar, quando estamos longe daqueles que são verdadeiramente importantes na nossa vida.

Das memórias nas palavras

Há quem diga que uma imagem vale mais do que mil palavras. Percebo o porquê, mas desde que me lembro de ser eu, que sempre preferi as palavras. Cartas, postais, mensagens... As palavras são especiais. Acompanham-nos toda uma vida, se lhes permitirmos isso. Entre uma fotografia e uma carta, preferi sempre uma carta. Se as palavras fizerem sentido, se o que vivemos fez sentido, não precisamos da fotografia para nos relembrarmos do que quer que seja. Os pormenores todos estão lá. No nosso pensamento. Numa imagem cabem centenas de memórias. É verdade. Mas nas palavras cabem milhares de significados. Sons, cheiros, sentimentos, vozes, vidas. E é verdade que em algumas fotografias quase que nos é possível sentirmos os perfumes e ouvirmos as vozes... Mas se todos escrevêssemos sobre a nossa vida, como por exemplo Eça de Queirós descreveu o Ramalhete*, teríamos o relato mais completo da nossa existência. Não sei se sinto isto assim por ser apaixonada pelas palavras (como aliás o sou pela Fotografia) mas realmente nas palavras encontro um maior conforto. Mais compreensão. Menos vazio.
*Os Maias